Conhecida como uma das mais populares festas de celebração pública do
candomblé, o festejo acontece desde 1923, quando houve diminuição na oferta de
peixes da Vila dos Pescadores do Rio Vermelho. A tradição conta que eles
pediram ajuda ao orixá, conhecida como a Rainha do Mar, e seguiram para ofertar
presentes para Iemanjá. A oferta foi feita no meio do mar e, desde então, a
festa é realizada todos os anos no dia dois de fevereiro.
Hoje em dia os devotos costumam deixar os presentes na
colônia dos pescadores, para depois serem entregues em alto-mar. Mas há outras
duas opções: lançá-los diretamente ao mar ou pegar um barco dos próprios
pescadores e depositar as oferendas um pouco distante da praia.
Minha devoção
Morando
em Salvador e mística como sou.... desde criança ouço, de um eletricista que
trabalhava com meu pai, estórias da sereia maior do mar “Iemanjá”. Ouvia com
mta atenção e enchia de perguntas meu narrador. Qdo ficava sozinha sempre
imaginava aquele meia mulher linda com rabo de peixe encantando as
pessoas... cresci acreditando piamente nisso, pra mim é uma verdade absoluta e
não há quem me convença do contrário, por isso sempre participo de alguma forma do
ritual com flores retiradas sorrateiramente de algum jardim, pra entregar
para essa deusa, sempre presente no meu pensamento.
Na
verdade essa foi a primeira vez que fotografei a festa do Rio Vermelho e ao ver as pessoas tão crentes como eu, me despertou uma enorme empatia com o meu redor, foi muito
gostoso fotografar pois tão concentradas as pessoas estavam na sua devoção que ninguém me percebia,
me senti transparente!! (aliás como gosto de ficar qdo fotografo). Me emocionei ver aquela fé assim tão explícita (o lado profano não me abala), entretanto esse ano Iemanjá vai
me perdoar pq de tão envolvida que fiquei, acabei por esquecer de depositar
pela primeira vez meu presente pra ela... pode???
Abaixo algumas fotografias da festa
Abaixo algumas fotografias da festa
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